Com certeza você já viu muito piso flutuante por aí e nem sabia! O revestimento ganhou esse nome por ser aplicado sobre outro, sem a necessidade de uso de argamassa, ficando dessa forma “flutuando” sobre o outro piso.
Contando com diferentes modelos e de prática aplicação, o piso flutuante já garantiu seu espaço nos mais diferentes ambientes e vem sendo uma das escolhas preferidas de arquitetos e engenheiros. Se você está tendendo a aderir a esta proposta, não deixe de conferir essa matéria não só para conhecer os tipos de pisos diferentes, mas também as nossas dicas sobre cada um deles.
Índice do conteúdo:
Tipos de piso flutuante
São dois os tipos de pisos flutuantes: laminado e vinílico. Vamos explicar abaixo do que se tratam cada um deles para que você possa entender as particularidades de pisos tão parecidos.
Piso laminado
O piso laminado é composto por camadas de materiais derivados da madeira, como aglomerado e painel de madeira de alta densidade, mais conhecido como HDF. A camada superior recebe uma estampa decorativa que recebe aplicação de resina e conta com diferentes texturas e padrões, possibilitando uma infinidade de combinações. O laminado ainda conta com opções de pisos para ambientes internos, como casas e apartamentos, bem como para locais de alto tráfego, como academias e lojas.
Piso vinílico
O piso vinílico é feito de PVC e pode ser encontrado em placas, réguas ou mantas. Devido às suas características, ele tem ótimo isolamento acústico e resistência. Assim como o laminado, conta com diferentes opções de padrões e cores, e pode ser aplicado com cola ou por um sistema de clicagem. O vinílico ainda conta com um tipo diferente de aplicação, que é por adesivo, que já vem aplicado à lâmina.
Esses dois pisos se diferem basicamente pela composição e por algumas particularidades que serão descritas ao longo da matéria. Esse revestimento é um dos mais procurados no mercado, e por isso você deve saber o que vai encontrar de oferta quando começar a sua busca.
Preço do piso flutuante
O valor do piso varia de acordo com o material e fabricante escolhidos, mas de modo geral o laminado costuma ser mais em conta do que o vinílico. Lembre-se que além de considerar o preço do revestimento, também é preciso levar em conta os demais materiais necessários para aplicação.
É possível encontrar versões de pisos flutuantes a partir de R$ 20 o m², sem instalação, variando de acordo com a qualidade e características do modelo. A variação entre os preços do piso vinílico e laminado não costumam ser tão significativas, mas precisam ser consideradas de acordo com a necessidade do ambiente.
Agora que você já sabe a base de investimento, vamos pontuar algumas vantagens e desvantagens do piso flutuante para te ajudar a fazer a escolha certa.
Piso flutuante: vantagens e desvantagens
Prático, acessível e versátil, o piso flutuante merece destaque, mas também atenção. Antes de optar por esse tipo de revestimento, confira algumas características que devem ser levadas em consideração:
Vantagens
- De fácil instalação, dispensa o uso de argamassas;
- Ótimo acabamento estético;
- Resistente ao calor;
- Fácil de limpar, sendo suficiente uma vassoura de cerdas macias e um pano úmido com água e sabão neutro;
- Gera conforto térmico, pois o piso não fica gelado, ao contrário das cerâmicas;
- Ótima durabilidade, quando bem conservado;
- Boa acústica externa, logo os sons internos não se propagam para os andares de baixo;
- Bom preço se comparado a outros revestimentos como pisos de madeira e porcelanatos;
- Tem bom tempo de garantia pois os fabricantes oferecem pelo menos 10 anos ou mais do produto;
- Por serem produzidos com componentes químicos, não são atrativos ao ataque de cupins.
Desvantagens
- Não absorve sons, logo, se um objeto cai no chão o som tende a refletir internamente;
- É um piso extremamente liso e pode causar escorregões, principalmente aos animais de estimação;
- Não pode ter contato com água;
- Baixa resistência à umidade, não devendo ser usado em ambientes como cozinhas e banheiros;
- Risca em caso de alta abrasão, logo recomenda-se o uso de feltro em pés e rodízios de móveis;
- Em caso de exposição constante ao sol, tende a desbotar.
Com esse resumo, você já consegue tirar boas conclusões sobre o piso flutuante. Agora entenda como é feita a instalação desse revestimento e se impressione com a facilidade e praticidade que ele oferece.
Como instalar o piso flutuante
A instalação do piso flutuante é fácil e rápida, o que possibilita que no dia seguinte à aplicação você possa transitar normalmente pela superfície. Preparamos um tutorial para que você entenda as etapas dessa instalação.
Análise do contrapiso
Antes de começar a instalação, você deve observar o contrapiso onde o revestimento será instalado. Ele precisa estar seco, limpo e nivelado. O piso laminado aceita variações de nivelamento de até 3 mm, já o vinílico não tem bom acabamento caso a superfície não esteja bem nivelada. Para resolver, basta aplicar uma massa niveladora composta por cola e cimento nas áreas onde as superfícies não estão lisas e esperar secar para inciar a aplicação do piso flutuante.
Aplicação da manta
Aplique a manta adequada sobre o contrapiso, no sentido oposto ao da colocação das réguas, deixando 1 cm de sobra no canto da parede e unindo as faixas com fita adesiva.
Aplicação de espaçadores
Posicione os espaçadores ao longo da parede mais próxima ao local por onde vai iniciar a instalação, que deve ser a de maior largura do ambiente. É extremamente importante que este espaço seja respeitado, pois dependendo da temperatura, o piso pode se expandir ou retrair.
Posicionamento das réguas
Ao planejar o desenho, a distância do topo de uma régua a outra deve ser de no mínimo 1/3 do comprimento da régua. Evite que no sentido da largura haja uma fileira de réguas de dimensão inferior a 5 cm, ou no sentido do comprimento, que haja uma régua menor que sua largura. Alternar a posição das peças é regra básica para a instalação do piso laminado, por isso, faça a terceira fileira como a primeira e a quarta como a segunda até o fim do processo.
Aplicação das réguas com cola
Coloque a primeira régua com o lado macho voltado para a parede. Este lado é feito para encaixar e não para receber o encaixe de outra placa. Em seguida, coloque a segunda régua. Durante a instalação, a cola deve ser aplicada no lado fêmea do revestimento, em uma quantidade que sobre na superfície após o encaixe, para que a cola faça uma vedação no piso, evitando assim a infiltração de líquidos que possam vir a danificar o mesmo. Não deixe de tirar o excesso de cola com um pano úmido logo em seguida, pois após secar, fica muito mais difícil de retirá-la e o piso pode ficar com um acabamento indesejado. É muito provável que a última régua da primeira fileira precise ser ajustada em relação ao comprimento. Se for necessário serrar a lâmina para adequação de tamanho, é importante que o lado decorativo esteja virado para baixo, a fim de não ser danificado, e que esta régua fique com no mínimo 20 cm. Para instalar, a parte cortada deve ficar voltada para a parede. Comece a segunda fileira utilizando uma régua cortada, colocando-a em um ângulo de 30° e descendo para encaixá-la. Use um bloco batente para unir as réguas.
Aplicação das réguas com método click
O piso click, também conhecido como piso clicado, é uma opção mais rápida, prática e limpa, pois não necessita da aplicação de cola durante sua instalação. As réguas se encaixam entre si como em um jogo de peças, portanto, não há a necessidade de nenhum material auxiliar.
Instalação de rodapés e cantoneiras
Assim que todas as réguas forem instaladas, retire os espaçadores e fixe os rodapés na parede com cola e pregos sem cabeça.
Além de um ótimo acabamento estético, o piso flutuante apresenta resistência quando bem instalado. Por isso, é importante que um profissional capacitado seja contratado para realizar a aplicação desse tipo de revestimento. Geralmente, as lojas que comercializam esse tipo de piso oferecem também a instalação do mesmo.
Agora que você já tem todas as informações que precisa, basta escolher qual tipo de piso flutuante é mais adequado para o ambiente que você tem. Seja vinílico ou laminado, você vai conseguir um resultado natural, diferente e muito moderno.
O post Piso flutuante: saiba o que é e como ele pode transformar o ambiente apareceu primeiro em Tua Casa.
Com certeza você já viu muito piso flutuante por aí e nem sabia! O revestimento ganhou esse nome por ser aplicado sobre outro, sem a necessidade de uso de argamassa, ficando dessa forma “flutuando” sobre o outro piso.
Contando com diferentes modelos e de prática aplicação, o piso flutuante já garantiu seu espaço nos mais diferentes ambientes e vem sendo uma das escolhas preferidas de arquitetos e engenheiros. Se você está tendendo a aderir a esta proposta, não deixe de conferir essa matéria não só para conhecer os tipos de pisos diferentes, mas também as nossas dicas sobre cada um deles.
Índice do conteúdo:
Tipos de piso flutuante
São dois os tipos de pisos flutuantes: laminado e vinílico. Vamos explicar abaixo do que se tratam cada um deles para que você possa entender as particularidades de pisos tão parecidos.
Piso laminado
O piso laminado é composto por camadas de materiais derivados da madeira, como aglomerado e painel de madeira de alta densidade, mais conhecido como HDF. A camada superior recebe uma estampa decorativa que recebe aplicação de resina e conta com diferentes texturas e padrões, possibilitando uma infinidade de combinações. O laminado ainda conta com opções de pisos para ambientes internos, como casas e apartamentos, bem como para locais de alto tráfego, como academias e lojas.
Piso vinílico
O piso vinílico é feito de PVC e pode ser encontrado em placas, réguas ou mantas. Devido às suas características, ele tem ótimo isolamento acústico e resistência. Assim como o laminado, conta com diferentes opções de padrões e cores, e pode ser aplicado com cola ou por um sistema de clicagem. O vinílico ainda conta com um tipo diferente de aplicação, que é por adesivo, que já vem aplicado à lâmina.
Esses dois pisos se diferem basicamente pela composição e por algumas particularidades que serão descritas ao longo da matéria. Esse revestimento é um dos mais procurados no mercado, e por isso você deve saber o que vai encontrar de oferta quando começar a sua busca.
Preço do piso flutuante
O valor do piso varia de acordo com o material e fabricante escolhidos, mas de modo geral o laminado costuma ser mais em conta do que o vinílico. Lembre-se que além de considerar o preço do revestimento, também é preciso levar em conta os demais materiais necessários para aplicação.
É possível encontrar versões de pisos flutuantes a partir de R$ 20 o m², sem instalação, variando de acordo com a qualidade e características do modelo. A variação entre os preços do piso vinílico e laminado não costumam ser tão significativas, mas precisam ser consideradas de acordo com a necessidade do ambiente.
Agora que você já sabe a base de investimento, vamos pontuar algumas vantagens e desvantagens do piso flutuante para te ajudar a fazer a escolha certa.
Piso flutuante: vantagens e desvantagens
Prático, acessível e versátil, o piso flutuante merece destaque, mas também atenção. Antes de optar por esse tipo de revestimento, confira algumas características que devem ser levadas em consideração:
Vantagens
- De fácil instalação, dispensa o uso de argamassas;
- Ótimo acabamento estético;
- Resistente ao calor;
- Fácil de limpar, sendo suficiente uma vassoura de cerdas macias e um pano úmido com água e sabão neutro;
- Gera conforto térmico, pois o piso não fica gelado, ao contrário das cerâmicas;
- Ótima durabilidade, quando bem conservado;
- Boa acústica externa, logo os sons internos não se propagam para os andares de baixo;
- Bom preço se comparado a outros revestimentos como pisos de madeira e porcelanatos;
- Tem bom tempo de garantia pois os fabricantes oferecem pelo menos 10 anos ou mais do produto;
- Por serem produzidos com componentes químicos, não são atrativos ao ataque de cupins.
Desvantagens
- Não absorve sons, logo, se um objeto cai no chão o som tende a refletir internamente;
- É um piso extremamente liso e pode causar escorregões, principalmente aos animais de estimação;
- Não pode ter contato com água;
- Baixa resistência à umidade, não devendo ser usado em ambientes como cozinhas e banheiros;
- Risca em caso de alta abrasão, logo recomenda-se o uso de feltro em pés e rodízios de móveis;
- Em caso de exposição constante ao sol, tende a desbotar.
Com esse resumo, você já consegue tirar boas conclusões sobre o piso flutuante. Agora entenda como é feita a instalação desse revestimento e se impressione com a facilidade e praticidade que ele oferece.
Como instalar o piso flutuante
A instalação do piso flutuante é fácil e rápida, o que possibilita que no dia seguinte à aplicação você possa transitar normalmente pela superfície. Preparamos um tutorial para que você entenda as etapas dessa instalação.
Análise do contrapiso
Antes de começar a instalação, você deve observar o contrapiso onde o revestimento será instalado. Ele precisa estar seco, limpo e nivelado. O piso laminado aceita variações de nivelamento de até 3 mm, já o vinílico não tem bom acabamento caso a superfície não esteja bem nivelada. Para resolver, basta aplicar uma massa niveladora composta por cola e cimento nas áreas onde as superfícies não estão lisas e esperar secar para inciar a aplicação do piso flutuante.
Aplicação da manta
Aplique a manta adequada sobre o contrapiso, no sentido oposto ao da colocação das réguas, deixando 1 cm de sobra no canto da parede e unindo as faixas com fita adesiva.
Aplicação de espaçadores
Posicione os espaçadores ao longo da parede mais próxima ao local por onde vai iniciar a instalação, que deve ser a de maior largura do ambiente. É extremamente importante que este espaço seja respeitado, pois dependendo da temperatura, o piso pode se expandir ou retrair.
Posicionamento das réguas
Ao planejar o desenho, a distância do topo de uma régua a outra deve ser de no mínimo 1/3 do comprimento da régua. Evite que no sentido da largura haja uma fileira de réguas de dimensão inferior a 5 cm, ou no sentido do comprimento, que haja uma régua menor que sua largura. Alternar a posição das peças é regra básica para a instalação do piso laminado, por isso, faça a terceira fileira como a primeira e a quarta como a segunda até o fim do processo.
Aplicação das réguas com cola
Coloque a primeira régua com o lado macho voltado para a parede. Este lado é feito para encaixar e não para receber o encaixe de outra placa. Em seguida, coloque a segunda régua. Durante a instalação, a cola deve ser aplicada no lado fêmea do revestimento, em uma quantidade que sobre na superfície após o encaixe, para que a cola faça uma vedação no piso, evitando assim a infiltração de líquidos que possam vir a danificar o mesmo. Não deixe de tirar o excesso de cola com um pano úmido logo em seguida, pois após secar, fica muito mais difícil de retirá-la e o piso pode ficar com um acabamento indesejado. É muito provável que a última régua da primeira fileira precise ser ajustada em relação ao comprimento. Se for necessário serrar a lâmina para adequação de tamanho, é importante que o lado decorativo esteja virado para baixo, a fim de não ser danificado, e que esta régua fique com no mínimo 20 cm. Para instalar, a parte cortada deve ficar voltada para a parede. Comece a segunda fileira utilizando uma régua cortada, colocando-a em um ângulo de 30° e descendo para encaixá-la. Use um bloco batente para unir as réguas.
Aplicação das réguas com método click
O piso click, também conhecido como piso clicado, é uma opção mais rápida, prática e limpa, pois não necessita da aplicação de cola durante sua instalação. As réguas se encaixam entre si como em um jogo de peças, portanto, não há a necessidade de nenhum material auxiliar.
Instalação de rodapés e cantoneiras
Assim que todas as réguas forem instaladas, retire os espaçadores e fixe os rodapés na parede com cola e pregos sem cabeça.
Além de um ótimo acabamento estético, o piso flutuante apresenta resistência quando bem instalado. Por isso, é importante que um profissional capacitado seja contratado para realizar a aplicação desse tipo de revestimento. Geralmente, as lojas que comercializam esse tipo de piso oferecem também a instalação do mesmo.
Agora que você já tem todas as informações que precisa, basta escolher qual tipo de piso flutuante é mais adequado para o ambiente que você tem. Seja vinílico ou laminado, você vai conseguir um resultado natural, diferente e muito moderno.
O post Piso flutuante: saiba o que é e como ele pode transformar o ambiente apareceu primeiro em Tua Casa.
Piso flutuante: saiba o que é e como ele pode transformar o ambientepublicado primeiro em
Nenhum comentário:
Postar um comentário